Deputado Ivory de Lira defende aproveitamento da mão de obra de médicos formados no exterior
Publicado em 07 de Abril de 2021 (Atualizado Há 2 semanas atrás)
O Deputado Estadual Ivory de Lira ocupou a tribuna da Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins para cobrar o aproveitamento da mão de obra de quase quinze mil médicos formados no exterior, mas, já de posse do Diploma mesmo sem revalidação.
"Estamos vivendo uma pandemia que tem matado milhares de brasileiros, e observando a falta desses profissionais em hospitais que estão à deriva sem poder dar atendimento aos pacientes", disse.
Lira argumentou ainda que o Conselho Federal de Medicina e o Governo Federal precisam agir com sensatez e sensibilidade em um momento cruel como esse.
"Ser corporativista nesse instante é inadmissível", criticando o pensamento deles de que os médicos formados no exterior sem o revalida não teriam o conhecimento necessário para trabalhar.
"Como eles provam de que eles são piores ou melhores que os formados aqui no Brasil?", reforçou.
O deputado ainda criticou severamente o fato do exame do revalida não ser realizado como preconiza a lei, ou seja anualmente.
"Estávamos há três anos sem o exame praticamente; em 2020 foi feito uma prova teórica e os aprovados aguardam a segunda etapa (prática) que não sabemos para quando. Isso tem que ser feito urgente!".
Outra questão abordada pelo parlamentar seria uma possível má vontade do governo federal influenciado pelo CFM em aplicar propositadamente provas extremamente difíceis no sentido de impedir que os profissionais médicos sejam aprovados.
"Estão aplicando provas com grau de dificuldade maior do que o vestibular mais difícil do país", emendou.
Apelo
Ivory de Lira pediu ao governador Mauro Carlesse que se una a esses quinze mil médicos formados no exterior, dos quais, centenas de tocantinenses, e faça gestões a outros governadores do país para que sensibilizem o presidente Bolsonaro a aproveitar esses jovens, ao mesmo tempo em que pediu apoio aos deputados federais e senadores do Tocantins.
"Não podemos continuar perdendo vidas por falta de médicos enquanto quinze mil deles estão querendo trabalhar e não podem", disse Lira ao PORTAL LJ, acrescentando que não tem nada contra os médicos formados no Brasil e muito menos os Conselhos de Medicina, mas, está a favor da preservação das vidas.
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