O secretário estadual de saúde Edgar Tollini disse, durante entrevista ao Bom Dia Tocantins nesta sexta-feira (15), que o governo já se reuniu com forças de segurança e representantes de órgãos públicos para planejar a logística de distribuição da vacina contra a Covid-19 no estado. A expectativa é que na próxima semana, pessoas de todo o país comecem a ser imunizadas.
"Tivemos Corpo de Bombeiros, Adapec, Ruraltins, Polícia Militar para conseguir preparar a logística de distribuição. Como é feito isso? O Ministério da Saúde entrega aos estados, que distribuem aos municípios, que fazem a imunização, como é o programa Nacional de Imunização".
No Tocantins, 450 mil pessoas dos grupos prioritários devem receber as primeiras vacinas. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou o início da vacinação contra a Covid para o dia 20, na semana que vem. Mas isso depende de a Anvisa aprovar o uso emergencial das vacinas do Butantan e da Fiocruz.
Tollini disse que na próxima terça-feira, governador e secretários de saúde de todo o país se reunião para que o ministro da saúde anuncie oficialmente a logística, a quantidade de doses para os estados e os grupos prioritários.
"O grupo prioritário que vai receber a vacina, o idoso internado em instituições de longa permanência, a linha de frente do profissional de saúde, esses serão importantíssimos para nós porque nós vamos diminuir o número de casos que precisam de internação nesse momento", complementou ele.
Atualmente, o estado tem 350 mil seringas e agulhas que serão usadas na imunização. O secretário afirma que a quantidade é suficiente para esse primeiro momento.
"Nós hoje temos um total de seringas e agulhas, 350 mil unidades, o suficiente para iniciar a vacinação. Aquela seringa de 3 ml, que é a ideal para iniciar a vacinação. O estado do Tocantins está coberto nessa situação. Nós temos alguns estados da federação que vão depender totalmente do governo federal. Não é o nosso caso. Não para esse primeiro momento. Se você considerar duas doses, nós teríamos 175 mil pessoas. Nos precisamos de cerca de 400 mil pessoas para serem imunizadas, 25% da população entre os chamados grupos prioritários ou de risco.", disse ele.
O início da vacinação depende da autorização da Anvisa para uso emergencial das duas vacinas: 2 milhões de doses da de Oxford, e de 6 milhões de doses da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Butantan, e que já estão no Brasil. Essa decisão da agência está sendo aguardada para domingo (17). Mas ainda faltam dados para análise e conclusão dos pedidos.
Inicialmente, serão vacinados: